Implantes hormonais são um tratamento de reposição hormonal que prevê equilibrar os níveis de diversos tipos de hormônios no organismo.
Esta é uma modalidade de reposição hormonal utilizada para alguns hormônios como testosterona, estradiol e progesterona, que visam a reposição quando indicada. Apesar de aparecerem na mídia comum como novidades, os implantes hormonais já são utilizados desde 1930 e foram sendo aperfeiçoados em todo esse período.
Os implantes são pequenos tubos ou cilíndros – chamados de pellets ou silástico – que contêm uma quantidade de hormônios escolhida pelo médico para serem gradativamente liberados no organismo.
A via de colocação dos implantes hormonais é subcutânea, ou seja, inserimos os pallets abaixo da pele, na gordura, possibilitando a vascularização ao redor do implante. Isso permite a liberação gradual e contínua do mesmo.
Embora eles sejam famosos nos tratamentos para condições como a menopausa ou na forma de contraceptivo para mulheres em idade reprodutiva, eles também são muito indicados para a reposição hormonal dos homens- , sobretudo nos casos de baixa produção de testosterona.
Isso porque, tanto homens quanto mulheres sofrem com o declínio hormonal, causado pelo avanço da idade ou por problemas causados por alguns hábitos não saudáveis.
Como os implantes hormonais atuam na saúde?
Os implante hormonais são bons aliados das mulheres que sofrem com um fluxo menstrual muito intenso, além de cólicas. Isso visto que esses sintomas podem ter uma raiz hormonal.
Por exemplo, mulheres que sofrem com SOP terão um aumento na produção dos hormônios andrógenos masculinos, como a testosterona, mulheres que sofrem de endometriose têm uma predominância estrogênica e se beneficiarão dos implantes de gestrinona (popularmente conhecidos como “chip da beleza”). Dessa forma, os implantes hormonais irão oferecer doses de hormônios de acordo com a necessidade de cada mulher e seu quadro clínico.
Mas os seus maiores benefícios se destacam no cuidado à mulher climatérica na peri e pós menopausa.
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Durante o climatério, a mulher começa a produzir gradativamente menos hormônios femininos, iniciando a queda da progesterona inicialmente, testosterona, e por fim dos níveis de estradiol. E nesse ponto, é bom lembrar que a reposição desses hormônios deve começar antes da menopausa (última menstruação da mulher). Geralmente isso deve acontecer por volta dos 40 anos de idade.
Isso faz com que os sintomas como aumento da TPM, fluxos menstruais aumentados, enxaquecas, insônia, ansiedade já sejam amenizados com a reposição de progesterona. E no caso das mulheres em perimenopausa, a inclusão da reposição de estradiol irá trazer alívio nos calorões, evitará a perda de massa muscular e óssea e protegerá o coração. Além disso, a reposição homronal também melhorará a libido e a lubrificação vaginal, dentre outros efeitos.
Quais os riscos do declínio hormonal?
O desequilíbrio hormonal afeta diversas funções do corpo humano, como a regulação da temperatura corporal, a produção de energia, o controle do açúcar no sangue, a libido, a fertilidade e até mesmo a saúde mental.
Por exemplo, a falta de estrogênio em mulheres pode causar sintomas como fogachos, sudorese noturna, alterações de humor, depressão e ansiedade – sintomas conhecidos da menopausa.
Já a deficiência de testosterona – em homens e em mulheres – pode levar à diminuição da libido, fadiga, perda de massa muscular e aumento de peso. Além disso, o declínio hormonal pode ser fator de risco para o desenvolvimento de doenças como diabetes, hipotireoidismo, hipertireoidismo e câncer de mama ou próstata.
Em linhas gerais, a reposição hormonal, seja pela via transdérmica, por injeções ou pelos implantes hormonais, pode ajudar a devolver sua qualidade de vida e disposição!
Porém, é importante destacar aqui que a escolha do tipo de implante e sua dosagem devem ser feitas por médico qualificado, levando em consideração as necessidades individuais de cada paciente.
Em geral, inicialmente é comum fazermos um teste com o uso do hormônio em gel, para verificar a adaptação do paciente frente ao hormônio escolhido. Após esse período, o paciente receberá o implante. Importante sempre enfatizar que a indicação das dosagens devem levar em consideração vários aspectos. Dentre eles temos a idade, peso corporal, níveis hormonais, estilo de vida, etc, sendo necessária a avaliação cuidadosa na consulta médica.
Resumindo, as grandes vantagens da escolha da reposição hormonal via implantes inclui :
- Taxa estável de liberação hormonal, simulando o mais próximo da fisiologia do corpo
- Adesão terapêutica muito maior
- Comodidade para o paciente
- Sem riscos de contaminação cruzada para pessoas e crianças
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