O que é a síndrome metabólica?

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A Síndrome Metabólica, também conhecida como Síndrome X ou Síndrome de Resistência Insulínica, vem ganhando importância nos últimos anos devido a sua alta prevalência e sua relação com o constante aumento da obesidade no mundo.

 

Inclusive, estima-se que no Brasil em torno de 38% da população tenha Síndrome Metabólica. Ela é a responsável por algumas doenças crônicas, como risco aumentado de doença cardiovascular, doença renal ou Diabetes Mellitus tipo 2. 

 

Para explicar de forma detalhada o que é a Síndrome Metabólica, sintomas e causas, bem como evitá-la, compartilho com vocês o artigo abaixo!

 

O que é a síndrome metabólica?

A síndrome metabólica consiste no agrupamento de uma série de alterações metabólicas (glicose e triglicerídeos elevados, diminuição do colesterol bom, aumento da pressão arterial e obesidade predominantemente abdominal) em uma determinada pessoa. 

 

Mas essas alterações conferem a essa pessoa um risco maior de desenvolver complicações cardiovasculares e diabetes.

 

É uma doença muito comum, principalmente em pessoas idosas, que aumentará ainda mais nos próximos anos.

 

Quais são as principais causas?

As causas da síndrome metabólica são complexas e não bem compreendidas. Aliás, provavelmente ocorre em pessoas com predisposição genética que desenvolvem a doença após ganhar peso ou levar uma vida sedentária. 

 

Mais da metade das pessoas com síndrome metabólica tem índice de massa corporal (IMC) maior que 30, ou seja, são obesas. 

 

A obesidade predominantemente intra-abdominal (obesidade visceral) parece estar mais intimamente relacionada a essa doença, provavelmente porque a gordura dentro do abdome é metabolicamente mais ativa.

 

Resistência insulínica

No entanto, nem todas as pessoas obesas têm síndrome metabólica.e, ao contrário, há pessoas magras com síndrome metabólica. 

 

Ou seja, o que parece bastante comum na maioria das pessoas com síndrome metabólica é que eles apresentam um distúrbio chamado resistência à insulina. 

 

A insulina é um hormônio liberado pelo pâncreas que é responsável, entre outras ações, por controlar o nível de açúcar no sangue. Mas em pessoas com síndrome metabólica, a capacidade da insulina de introduzir açúcar (glicose) nas células é alterada.

 

Ou seja, essas pessoas apresentam resistência à ação da insulina, alteração que pode justificar várias das alterações metabólicas que apresentam.

 

Quais os sintomas mais comuns?

A síndrome metabólica não produz quaisquer sintomas. No entanto, dadas as alterações metabólicas que esses pacientes apresentam, eles têm um risco muito maior de apresentar as seguintes complicações:

 

  • Doença cardíaca coronária com desenvolvimento de infarto do miocárdio e angina 
  • Doença cerebrovascular com risco aumentado de acidente vascular cerebral 
  • Diabetes mellitus
  • Hiperuricemia e ataques de gota
  • Síndrome dos ovários policísticos (SOP)
  • Fígado gorduroso não alcoólico
  • Doença arterial periférica
  • Síndrome da apneia do sono

 

Como é diagnosticado?

O diagnóstico da síndrome metabólica requer, por exemplo, a medição da circunferência da cintura e da pressão arterial e a realização de um exame de sangue que determina a concentração de HDL-colesterol, triglicerídeos e glicose. 

 

Para que uma pessoa seja diagnosticada com síndrome metabólica, ela deve atender a pelo menos 3 dos 5 critérios a seguir:

 

  • Obesidade abdominal: ou seja, a obesidade localizada principalmente no intestino. É diagnosticado se a circunferência da cintura (medida ao nível do umbigo) for superior a 102 cm nos homens ou 88 cm nas mulheres.
  • Hipertensão arterial ou no limite superior do normal. Um valor de pressão arterial sistólica (máxima) igual ou superior a 130 mmHg ou pressão arterial diastólica (mínima) igual ou superior a 85 mmHg, são critérios para síndrome metabólica.
  • Glicemia basal alterada ou na faixa de diabetes. Glicemia (açúcar) igual ou superior a 100 mg/dL ou em tratamento para diabetes é critério para síndrome metabólica.
  • Baixo colesterol HDL (colesterol bom). Abaixo de 40 mg/dL em homens ou 50 mg/dL em mulheres.
  • Triglicerídeos elevados, 150 mg/dL ou superior.

 

Qual é o tratamento da síndrome metabólica?

O tratamento da síndrome metabólica é duplo. De um lado, a realização de hábitos de vida saudáveis ​​visando o controle da obesidade e resistência à insulina. E por outro, se necessário, tratamento com medicamentos para controle dos fatores de risco. 

 

Os estilos de vida saudáveis que devem ser seguidos ​​são:

 

  • Mantenha uma dieta com baixo consumo de gorduras animais e açúcares simples
  • Realize exercícios físicos por 30 a 60 minutos pelo menos 4 dias por semana. O exercício físico deve ser de intensidade suficiente para que o coração acelere e as pulsações aumentem.
  • Manter um peso próximo ao ideal (índice de massa corporal próximo a 25). Para isso, o exercício físico deve ser feito e as calorias da dieta devem ser reduzidas. Em alguns casos, pode haver indicação de tratamento farmacológico ou mesmo cirurgia para redução da obesidade.
  • Abandone o tabaco se for o caso.
  • O tratamento medicamentoso, em alguns casos visa controlar a hipertensão arterial e, se indicado, reduzir os triglicerídeos e/ou aumentar o HDL-colesterol. 

 

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Previna-se da síndrome metabólica

Como vimos, a síndrome metabólica é uma doença silenciosa e que pode causar vários problemas de saúde e doenças crônicas.

 

Por isso, a melhor indicação é prevenir o seu aparecimento, por meio de uma vida saudável, com bons hábitos alimentares, atividades físicas frequentes, ficar livre do estresse e ter boas noites de sono.

 

Por fim, espero que tenham compreendido o que é a síndrome metabólica, suas causas e tratamentos, e principalmente como evitá-la. E para mais dicas e informações sobre saúde e qualidade de vida, siga minhas redes sociais. Estou no Instagram, Facebook e Youtube!

 

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