Que o sedentarismo faz muito mal para a nossa saúde você já sabe! Mas você já se perguntou como esse mau hábito consegue nos adoecer?
Junto com a depressão e ansiedade, o sedentarismo é considerado uma das doenças do século. Visto que a vida moderna é cada vez menos propensa à prática de atividade física e consumo alimentar inadequado.
E o sedentarismo é um fator de risco para o desenvolvimento de diversas patologias, mais principalmente aquelas referentes ao coração, diabetes tipo 2, obesidade e até mesmo morte precoce.
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O que é, cientificamente, o sedentarismo?
O termo sedentarismo corresponde à prática de exercícios físicos por menos de 150 minutos semanalmente. Ainda, consideramos como comportamento sedentário a execução de tarefas que desprendem entre 1,0 e 1,5 METs (metabolic equivalent intensity level).
Sedentário é só quem não pratica atividade física?
Um dado muito curioso descrito em uma dissertação de mestrado de medicina aponta que, mesmo pessoas que são consideradas fisicamente ativas podem ter o que chamamos de comportamentos sedentários.
Na tese em questão, o mestrando aponta que, um indivíduo que atinge os níveis mínimos de atividade física diária mas passa a maior parte do dia sentado, ainda pode sofrer as consequências do sedentarismo.
Além disso, outro exemplo curioso é o das pessoas que não praticam um esporte ou uma atividade física regular mas que exercem atividades como cuidados da casa, os quais tenham um gasto energético entre 1,6 e 2,9 METs (metabolic equivalent intensity level).
Dessa forma, existe uma diferença entre ser sedentário e ser inativo fisicamente.
Como o sedentarismo nos deixa doentes?
O sedentarismo é um dos maiores causadores de doenças crônicas como diabetes, sarcopenia, hipertensão e obesidade.
Geralmente o sedentarismo causa um efeito cascata. Por exemplo, a falta de atividade física propicia o aumento de peso, o que propicia a resistência insulínica e que pode levar à diabetes tipo 2. É por isso que pessoas sedentárias têm o dobro de chances de desenvolverem essa patologia.
Ainda, o aumento de peso, passando pelo sobrepeso até a obesidade, aumentam a taxa de triglicerídeos enquanto reduz o HDL (colesterol bom). Dessa forma, acontecem problemas como a síndrome metabólica, que é uma combinação grave de hipertensão arterial, excesso de açúcar no sangue e gordura na região abdominal. O que eleva muito as chances desse indivíduo em enfartar ou sofrer um AVC (acidente vascular cerebral).
E não é apenas a nossa saúde física que fica em risco devido ao sedentarismo.
Sedentarismo e saúde mental
Um dos problemas referentes ao sedentarismo e a saúde mental, é que você passa tempo demais dentro de casa ou em lugares fechados, sem acesso ao ambiente externo.
Isso pode, por exemplo, baixar os nossos níveis de vitamina D, o que tem um efeito direto no nosso bem estar geral. Além disso, o isolamento pode despertar sintomas depressivos devido à falta de contato com pessoas e com o mundo externo.
E por último, gostaria de citar que já é comprovadamente científico que a atividade física tem o poder de regular o nosso humor, melhorar nossa relação com o corpo, apetite e autoestima. Inclusive, se você sofre com sintomas depressivos ou ansiosos, saiba que praticar algum esporte ou frequentar uma academia pode ajudar – e muito – nesse quadro.
Eu sempre gosto de salientar que, fugir do sedentarismo está muito além de preocupações estéticas. O nosso corpo é o nosso lar e por isso ele precisa de cuidados que começam de dentro para fora. E se você estava esperando por um sinal para começar a movimentar o seu corpo, considere este artigo como um!
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