A atenção plena, ou mindfulness, é um cultivo de um estado mental usado há séculos por pessoas que buscam melhorar sua conexão entre o corpo e a mente. E ela pode ser implementada em todos os âmbitos da vida.
Por exemplo, comer através da prática de atenção plena pode ajudá-lo a se alimentar de forma consciente. Dessa forma, diminuindo a compulsão na hora das refeições e até mesmo ajudando-o em um processo de emagrecimento.
E com o seu sono não é diferente: incluir práticas de atenção plena na hora de dormir pode ajudar no combate à insônia e garantir um sono reparador.
Atenção plena no combate à insônia
Provavelmente os maiores inimigos de uma boa noite de sono são o estresse e a ansiedade. Isso faz com que o seu sono se torne irregular e propenso a interrupções ao longo da noite.
E também é comum que você acorde no meio da noite e não consiga mais voltar ao descanso. Nesse sentido, alguns casos mais graves de insônia podem precisar de um acompanhamento médico. Inclusive, o tratamento pode ser feito através de suplementos como a melatonina para induzir o seu sono.
Porém, o nosso comportamento acerca do sono é uma parte fundamental!
Por isso, praticar a atenção plena no combate à insônia começa com algumas mudanças na sua rotina.
Por exemplo, no início da noite, procure não usar luzes fortes e desacelerar a sua mente aos poucos. Ou seja, vá diminuindo os estímulos mentais aos quais você está exposto como:
- Luzes fortes
- Televisão/celular
- Barulhos altos
Isso faz com que o seu cérebro entenda que a hora de descansar está próxima. E outra boa dica é praticar meditação na preparação para dormir.
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Exercícios de atenção plena para dormir melhor
A oxigenação através da respiração consciente e atenta é uma das melhores formas de reduzir os níveis de estresse e tensão no corpo.
Assim, após fazer a sua rotina noturna, ao deitar na cama busque respirar profundamente pelas narinas, sinta o seu abdômen crescer e exale o ar pela boca lentamente.
Para começar, você pode usar a regra do 4-8. Nessa regra, você respira por 4 segundos e exala por 8.
Isso faz com que o corpo ative o sistema parassimpático e mais especificamente, o nervo vago (pneumogástrico). E ele é o responsável pelas nossas funções corporais involuntárias. Ou seja, ao ativar o sistema parassimpático, conseguimos, conseguimos relaxar os músculos e desacelerar a mente.
A prática de atenção plena exige dedicação, logo, é normal você sentir dificuldade em se concentrar nas primeiras tentativas. Isso porque você estará treinando o seu cérebro, o qual está acostumado a funcionar com uma imensa quantidade de estímulos visuais e sonoros.
Mas o mais importante é não desistir para que você possa colher os frutos que viver uma vida com atenção plena pode lhe oferecer.
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