O glúten já é amplamente conhecido pelos seus diversos malefícios ao nosso organismo, sendo um deles o constante quadro de inflamação.
Um dos motivos para isso acontecer está nas diversas modificações feitas na genética do glúten. O tipo que nós consumimos nas farinhas brancas tem cerca de 20 x mais glúten do que o trigo ancestral. Essa exposição diária e às vezes até mais do que 1 x ao dia provoca um processo de inflamação constante em nível intestinal.
Embora essa inflamação seja silenciosa, ela se manifesta influenciando o desenvolvimento de doenças autoimunes e alguns tipos de câncer. Além disso, ele aumenta nossa resistência insulínica.
E os mecanismos pelos quais isso ocorre já foram mapeados e tratam-se da perda das “tight junctions” entre as células intestinais. Dessa forma, aumenta a permeabilidade, expondo o sistema imunológico uma série de proteínas, dentre elas o glúten. E isso desencadeia uma produção de citocinas inflamatórias, que viajarão pela corrente sanguínea e se espalharão para outros órgãos e tecidos.
Qual a relação entre glúten e inflamação?
Existe um conceito chamado de permeabilidade intestinal, o qual, de forma simplificada, é uma proteção do intestino para manter as toxinas e bactérias ruins dentro do órgão.
Dessa forma, o intestino trabalha para que elas sejam expurgadas através da evacuação.
Porém, quando ingerimos glúten – e principalmente quando temos o hábito diário de consumi-lo -, essa permeabilidade aumenta. Isso acontece porque a Gliadina (componente do glúten), ao se ligar aos receptores do intestino, estimula a produção de Zonulina. Logo, esse biomarcador aumenta a permeabilidade intestinal e todas as toxinas que estavam separadas no intestino conseguem chegar ao sangue.
Quando esses corpos estranhos entram em contato com o sangue, o nosso organismo ativa processos inflamatórios para eliminá-las.
Como diminuir o glúten e se livrar da inflamção?
Pode parecer difícil fugir desse agente inflamatório, visto que, praticamente tudo na alimentação moderna leva farinha branca. Porém, é através de informações corretas que conseguimos mudar os nossos hábitos alimentares para algo mais saudável.
Por exemplo, dietas como a mediterrânea são um excelente aliado.
Nesse padrão alimentar a preferência é para o consumo de comida de verdade! Ou seja, proteínas vegetais, frutas e verduras da estação e gordura de boa qualidade como o azeite de oliva.
E ainda, existem diversas opções de farinhas que podem substituir a farinha branca tradicional. Dentre elas destaco a farinha de amêndoas, de arroz, de grão de bico e de aveia.
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O segredo para a longevidade está no desenvolvimento de estratégias personalizadas! E embora pareça difícil fugir do glúten, essa não é uma tarefa impossível, principalmente se você tiver a orientação adequada.
E eu posso te ajudar a mudar o seu estilo de vida e padrão alimentar para uma vida longa e livre de doenças. Se você quiser agendar uma consulta comigo, o link está logo abaixo, será um prazer recebê-lo.