Os antioxidantes são aliados fundamentais no combate ao estresse oxidativo, ao qual o nosso corpo está submetido quando acontece o desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a capacidade do corpo em antioxidar, ou eliminar o excesso desses radicais livres.
E esse estresse está relacionado com diversos problemas de saúde muito comuns na vida contemporânea, como por exemplo o envelhecimento precoce, inflamação e diversas doenças crônicas.
Nesse sentido, incluir na sua alimentação ingredientes que atuam como antioxidantes combatendo o excesso de radicais livres é fundamental.
O que são antioxidantes?
O nosso corpo conta com um sistema antioxidante, justamente para nos defender dos processos causados pelos radicais livres e espécies reativas não-radicais. E esse sistema trabalha através de alguns sistemas:
- Sistemas de prevenção: impede a formação das moléculas oxidantes
- Sistemas varredores: inibem a ação das moléculas oxidantes
- Sistemas de reparo: reparam e reconstituem as estruturas celulares oxidadas
Ainda, o nosso sistema antioxidante é dividido em dois grandes sistemas: o enzimático e o não-enzimático. O sistema enzimático é composto pelas nossas enzimas Superóxido dismutase (SOD), Catalase (CAT) e Glutationa peroxidase (GPx). Já o sistema não-enzimático inclui os compostos que têm origem na nossa alimentação. Neste artigo, iremos focar no segundo sistema.
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Quais os principais antioxidantes que podem ser obtidos através da alimentação?
O nosso sistema antioxidante não-enzimático é composto principalmente por precursores das vitaminas C, A e E (ácido ascórbico, o α-tocoferol e β-caroteno); minerais como zinco, cobre, selênio e magnésio.
Nesse sentido, uma dieta que busca diminuir o estresse oxidativo precisa observar a presença desses nutrientes nos alimentos.
E dentre os alimentos com maior poder antioxidante, posso citar frutas, verduras, alguns tipos de carnes e grãos. Abaixo eu listo alguns alimentos nos quais você encontra boas fontes de antioxidantes:
- Vitamina A: manga, mamão, goiaba, carne de fígado e abóbora
- Vitamina C: frutas cítricas como caju, acerola, limão e laranja
- Vitamina E: abacate, azeite de oliva, semente de girassol e amêndoas
- Zinco: camarão, semente de linhaça, chocolate 70% e gema de ovos
- Cobre: mariscos, cereais integrais, cogumelos e batata
- Selênio: Feijão, semente de chia, castanha do Pará
- Magnésio: sementes de abóbora, peixes ricos em gordura e grão de bico.
Alimentação x suplementação
Como você pode ver, buscar na alimentação o combate aos radicais livres é possível, porém, em alguns casos, temos a necessidade de suplementação.
Por exemplo, esportistas de alta performance podem experienciar um aumento na produção de radicais livres, mesmo tendo uma dieta rica em antioxidantes. Isso acontece por causa do aumento no consumo do oxigênio.
Logo, a suplementação é importante para manter esse organismo saudável. Porém, para saber se você precisa de suplementação, existe uma série de avaliações que o seu médico fará. Além disso, existem alguns exames de marcadores inflamatórios que podem ser solicitados e auxiliam a compreender o grau de inflamação crônica que seu corpo apresenta.
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