Alimentos que você deve evitar se tiver ansiedade ou depressão

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Não existe uma dieta específica para tratar a depressão, mas comer mais de alguns alimentos e menos ou nenhum de outros pode ajudar algumas pessoas a controlar seus sintomas.

 

E diante do enorme número de pessoas que sofrem de depressão no Brasil saber que alimentos evitar pode ser um bom começo. Apenas para exemplificar, de acordo com a OMS, cerca de 5,8% da população brasileira sofrem de depressão – um total de 11,5 milhões de casos.

 

Por isso, preparei o artigo abaixo listando alguns alimentos que devem ser evitados — e alguns nunca consumidos — se você deseja ficar longe da depressão e ansiedade, e ter melhor qualidade de vida. Confira!

 

Relação entre dieta e depressão

Um fator que pode contribuir para a depressão são os hábitos alimentares de uma pessoa, que determinarão os nutrientes que ela consome.

 

Um estudo descobriu que os sintomas de pessoas com depressão moderada a grave melhoraram quando receberam sessões de aconselhamento nutricional e ingeriram uma dieta mais saudável por 12 semanas.

 

A dieta melhorada concentrou-se em alimentos frescos e integrais que são ricos em nutrientes. Também limitou alimentos refinados processados, doces e frituras, incluindo fast food.

 

Os sintomas depressivos, incluindo humor e ansiedade, melhoraram o suficiente para atingir os critérios de remissão em mais de 32% dos participantes.

 

Os pesquisadores concluíram que as pessoas podem ajudar a gerenciar ou melhorar seus sintomas de depressão, abordando sua dieta.

 

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Que alimentos evitar

Basicamente, o ideal é você evitar os seguintes alimentos, que estão mais diretamente ligados à ansiedade e depressão:

 

Açúcar

Um estudo de 2015 com mulheres na pós-menopausa demonstrou que um aumento nos açúcares adicionados em sua dieta estava associado a uma maior probabilidade de depressão. 

 

Os pesquisadores descobriram que, quando os níveis de glicose no sangue estão elevados, os níveis de uma proteína que estimula o crescimento de neurônios e sinapses diminuem. 

 

Ou seja, o simples ato de comer açúcar faz seu cérebro funcionar em um nível abaixo do ideal – e quanto mais você faz isso, maior o risco de depressão e maior o risco de diabetes e demência também. 

 

Adoçantes artificiais

Mas não pense em trocar o açúcar pelos adoçantes. O aspartame, o ingrediente comum (e perigoso) encontrado em produtos como refrigerante diet, bloqueia a produção do neurotransmissor serotonina. 

 

Isso pode causar todos os tipos de doenças neurológicas, incluindo dores de cabeça, insônia, mudanças de humor – e depressão. 

 

Fast food

De acordo com um estudo da revista Public Health Nutrition, as pessoas que comem fast food são 51% mais propensas a desenvolver depressão do que aquelas que não comem. 

 

Para esclarecer: quando dizemos fast food, estamos falando de hambúrgueres, cachorros-quentes, pizzas e assados ​​comerciais. É improvável que comer uma pequena porção de qualquer alimento aumente o risco de depressão, mas se o consumo for frequente, há maior risco à sua saúde mental. 

 

Gorduras Trans

Gordura trans é o nome dado às gorduras insaturadas que geralmente não ocorrem em alimentos integrais. Elas estão presentes em margarina, salgadinhos, produtos de panificação embalados e óleos usados ​​para fritar fast food. 

 

Consumir gorduras trans pode aumentar o risco de depressão em até 48%, de acordo com um estudo publicado na PLoS One

 

Por outro lado, uma dieta mediterrânea, que tradicionalmente utiliza azeite de oliva em vez de gorduras trans, pode diminuir o risco de várias condições de saúde, incluindo depressão.

 

A dieta vegetariana balanceada, que tem um potencial anti-inflamatório excelente, pode também melhorar a saúde intestinal e consequentemente a síntese da serotonina, principal hormônio relacionado ao bem-estar e estabilidade mental. 

 

Alimentos com alto teor de sódio

O consumo de alimentos industrializados e com altas doses de sódio também deve ser evitado. 

 

O sódio extra nesses produtos pode atrapalhar aspectos do seu sistema neurológico. Isso não apenas pode contribuir diretamente para a depressão, mas também pode afetar a resposta do sistema imunológico e causar fadiga. 

 

Além disso, um corpo sobrecarregado é uma maneira de provocar a ruptura do seu estado emocional. E, claro, o excesso de sal também leva à retenção de líquidos e inchaço. 

 

Como muitos dos alimentos nesta lista, o sal pode contribuir para o ganho de peso, resultando em uma imagem corporal negativa e depressão ainda mais. 

 

Sem falar nos estimuladores do apetite como o glutamato monossódico, que é altamente neurotóxico e está presente como substituto do sal de cozinha em muitos alimentos industrializados. 

 

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Prefira alimentos naturais e frescos

Há muitas pesquisas indicando que indivíduos que mantêm uma dieta com alimentos e bebidas menos inflamatórios também mantêm menores riscos de depressão e ansiedade. 

 

Regimes alimentares mais saudáveis ​​incluem vitaminas, antioxidantes, proteínas de alta qualidade e gorduras saudáveis.

 

Mudanças na dieta certamente podem melhorar seu humor geral de forma consistente, mas às vezes a depressão e/ou a ansiedade requerem ajuda médica. Por isso, mais que evitar determinados alimentos, é fundamental ter o acompanhamento de um profissional de saúde.

 

Por fim, espero que tenham compreendido o impacto dos alimentos na ansiedade e depressão e, para mais dicas e muita informação sobre saúde e longevidade saudável, siga também meu canal do Youtube!

 

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